terça-feira, 8 de março de 2011


Eletrologia

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Cinesiologia

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Neuroanatomofisiologia

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Citologia, Embriologia e Genética

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Anatomia Humana

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domingo, 6 de março de 2011


Sistema Muscular

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Origem e Inserção: Os termos Origem e Inserção mudam de acordo com a função de cada músculo.  Origem: Ponto fixo e Inserção: Ponto móvel.
MÚSCULOS DA CABEÇA

Occipitofrontal
Orbicular da boca
Levantador do lábio superior e da asa do nariz
Mentual
Bucinador
Abaixador do ângulo da boca
Levantador do ângudo da boca
Zigomático Maior

Zigomático Menor
Levantador do lábio superior
Abaixador do lábio inferior
Risório
Orbicular do olho
Corrugador do supercílio
Prócero
Abaixador do septo nasal
M. Temporal
M. Masseter
M. Pterigóideo Medial
M. Pterigóideo LateralMÚSCULOS DO PESCOÇO

M. Digástrico
M. Milo-hiódeo.M. Estilo hióideo
M. Gênio-hióideo
M. Esterno-hióideo
M. Esterno-tireóideo 
M. Tireo-hiódeo
M. Omo-hióideo
Mm. escalenos anterior, médio e posterior
M. semi-espinal da cabeça
M. esplênio da cabeça  
M. Levantador da escápula

M
ÚSCULOS DO TÓRAX E ABDOME

Peitoral Maior
Peitoral Menor
Subclávio
Serrátil anterior
Trapézio
Latíssimo do Dorso
Levantador da escápula
Rombóide Maior
Rombóide Menor
Serrátil posterior superior
Serrátil posterior inferior
Levantador das costelas
Intercostal externo
Intercostal interno
Subcostal
Transverso do tórax
Deltóide
Redondo Maior
Músculos do Manguito Rotador: formado pelos músculos: supra-espinal, infra-espinal, subescapular e redondo menor.
Reto abdominal
Músculo poligástrico
Piramidal
Oblíquo externo
Oblíquo interno:
Músculo transverso do abdome
linha Alba.
Transverso do abdome
MÚSCULOS DO BRAÇO


Bíceps braquial
Braquial
Coracobraquial
Tríceps braquial
Ancôneo
Braquiorradial
palmar longo.
flexor radial do carpo
flexor ulnar do carpo
pronador redondo
supinador
flexor superficial dos dedos da mão
flexor profundo dos dedos
flexor longo do polegar
pronador quadrado
extensor radial longo do carpo
extensor radial curto do carpo
extensor ulnar do carpo
extensor dos dedos
extensor do dedo mínimo
abdutor longo do polegar
extensor curto do polegar
extensor longo do polegar
MÚSCULOS DA MÃO

abdutor curto do polegar
flexor curto do polegar
oponente do polegar
abdutor do dedo mínimo
flexor curto do dedo mínimo
e oponente do dedo mínimo

Palmar curto
Adutor do polegar
músculos lumbricais
interósseosMÚSCULOS DA COXA

Tensor da fáscia lata
Sartório
Quadríceps femoral
Reto femoral
Vasto medial
Vasto lateral
Vasto intermédio
Íleo Psoas
Pectíneo
Grácil,
adutor longo
adutor magno
adutor curto
Obturador interno
Bíceps femoral (cabeça longa e cabeça curta).
Semitendíneo
Semimembranáceo
REGIÃO GLÚTEA

Glúteo Máximo:
Glúteo Médio
Glúteo mínimo:
Músculo piriforme
Gêmeo superior
Obturador interno
Gêmeo inferior
Quadrado femoral
Obturador externo
MÚSCULOS DA PERNA

Tibial anterior

Extensor do hálux
Extensor dos dedos do pé

Fibular longo
fibular curto
Gastrocnêmio
Sóleo
Plantar
Poplíteo
Flexor longo do hálux
Flexor longo dos dedos do pé
Tibial posterior
MÚSCULOS DO PÉ

Abdutor do hálux
 flexor curto dos dedos
abdutor do dedo mínimo
Quadrado plantar
lumbricais
Flexor curto do hálux
adutor do hálux
flexor curto do dedo mínimo
Interósseos (plantares e dorsais)


Introdução ao estudo da Anatomia Humana.

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É a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados.

 ANA = de alto a baixo, em partes + TOMÉ = corte.



A fisioterapia no Brasil.

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No Brasil, a utilização dos recursos físicos na assistência à saúde iniciou por volta de 1879, trazendo as características da “Área da Saúde”  na época da Industrialização. Seus objetivos eram quase que exclusivamente, voltados para a assistência curativa e reabilitadora. Em 1929, “o médico Dr. Waldo Rolim de Moraes instalou o Serviço de Fisioterapia do instituto do Radium Arnarldo Vieira de Carvalho para dar assistência aos pacientes do Hospital Central da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo”. Posteriormente, organizou o Serviço de Fisioterapia do Hospital das Clínicas, iniciando-se em 1951, o primeiro curso [...] para a formação de técnicos em Fisioterapia, até 1956 [...]. “O primeiro curso de Fisioterapia iniciou, com duração de dois anos, para formar fisioterapeutas que atuassem em reabilitação” (Sanches, 1984).
No Brasil, essa nova maneira de atuar ou intervir nas condições de saúde do indivíduo ou da população foi, na sua origem, dirigida de tal maneira para a “reabilitação” que, em um determinado momento, a forma de atuação “Fisioterapia” parece ter sido entendida como sinônimo de tipo de assistência apenas “reabilitadora”. Tanto que, em 1959, alguns médicos brasileiros, por meio de entendimentos com órgãos internacionais (a Organização Panamericana de Saúde, a Organização Mundial de Saúde e a World Confederation for Physical Therapy), fundaram o Instituto Nacional de Reabilitação, no qual eram formados fisioterapeutas. Além desses, outros fatores parecem ter contribuído para fortalecer o exercício e a concepção da Fisioterapia, no País, como uma Atuação Reabilitadora. As próprias condições de saúde da população corroboravam essa forma de atuação. A incidência de poliomielite no Brasil, na década de 1950, atingia índices alarmentes e, como conseqüência,  quantidade de indivíduos portadores de seqüelas motoras, e que necessitavam de uma “reabilitação para a sociedade”, era grande.
Da mesma forma, a quantidade de pessoas lesadas pelos chamados acidentes de trabalho apresentava-se como uma das maiores da América do Sul, o que permitia a inferência de que uma expressiva faixa populacional precisava ser “reabilitada para reintegrar-se ao sistema produtivo”. Nesse contexto, começaram a surgir as primeiras definições de Fisioterapia, menos como área de estudo e mais como ramo de trabalho. Essas definições foram, em sua maioria, criadas a partir de propostas definidoras de profissionais de outros países ou de outras áreas que consideravam a realidade brasileira da época a partir da comparação com a realidade de outros países. A ênfase dessas definições, portanto, apoiava-se na reabilitação. Ainda nesse contexto, começaram a ser delineadas leis que regulamentavam a atuação de fisioterapeutas no Brasil. A legislação brasileira relativa a esse assunto parece ter sido um fator que exerceu (e continua exercendo) uma influencia de significativa relevância na determinação e na manutenção da concepção que seja o  trabalho da fisioterapia no pais. De um lado, por ter sido iniciada, levando em consideração a situação social de uma determinada época e não ter acompanhado, passo a passo, a evolução social no decorre do tempo; de outro lado, por ser um instrumento legal que estabelece e determina o tipo e forma de atuação de uma classe de profissionais, permitindo o estabelecimento de definições da profissão a partir de seu núcleo (objeto de intervenção) e limite de atuação e, decadentemente, influindo na própria concepção do trabalho profissional e das áreas de conhecimento a ele relacionadas.


AS INFLUÊNCIAS DOS FATOS HISTÓRICOS NA ORIGEM DA FISIOTERAPIA COMO PROFISSÃO

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A Fisioterapia como diversas outras profissões sofreram inúmeras influências e mudanças, de uma determinada época ou momento histórico, constituindo o que é hoje considerado, proposto ou convencionado como trabalho da fisioterapia ou seu campo de estudo.
Para entender como foi considerado o que era seu núcleo de trabalho, seu surgimento, as  transformações que  ocorreram,   o que existe hoje, e o que propor como mudança se faz necessário uma breve retrospectiva histórica.

1-     Na Antiguidade, o tratamento de doenças por meios físicos.
Na Antiguidade ( período de 4000ª.C e 395 d.C), havia uma forte preocupação com as pessoas que apresentavam doenças. Havia uma preocupação em eliminar essas doenças por meio de recursos, técnicas, instrumentos, procedimentos, etc. Os agentes físicos como por exemplo a eletricidade advinda do peixe elétrico e os movimentos do corpo humano eram instrumentos importantes para eliminar ou reduzir doenças.
Nesta época havia uma preocupação de utilizar esses agentes físicos com a finalidade de fazer terapia, ou seja, com o tratamento de morbidades que acometiam o homem.
Acredita-se que o uso do movimento humano como meio terapêutico se dá há vários séculos antes da era cristã. No início, a utilização da terapia por movimentos era realizada exclusivamente pelos sacerdotes, que estudavam e planejavam exercícios para o tratamento de disfunções orgânicas já instaladas.
No ano de 2698 a.C., o imperador chinês Hoong-Ti desenvolveu um tipo de exercício que trabalhava a respiração e evitava a obstrução dos órgãos.
Na medicina Trácia e grega, a terapia pelo movimento constituía uma parte fixa do plano de tratamento.
Galeno (130 a 199 d.C), conseguiu por meio de exercícios de tronco e dos pulmões, corrigir o tórax de um rapaz até alcançar condições normais.
Pode-se observar que na antiguidade a utilização dos movimentos do corpo eram apenas para o tratamento de uma doença já instalada visível e incômoda, o que se pretendia era apenas curar o indivíduo.   Havia uma ausência de estudos ou aplicações nas quais  o interesse fosse voltado para evitar a ocorrência de morbidades.  Embora, na Grécia vigorasse a concepção mens sanna in corpore sanno, essa preocupação parece não ter influído significativamente no desenvolvimento das ações relativas ao cuidado com o corpo.
Enfim, a Antiguidade é caracterizada por ações de saúde curativas, onde a promoção da saúde e a prevenção não parecem ter sido alvo dos estudiosos que se dedicavam ao cuidado da saúde das populações antigas.

2-     Na Idade Média, as doenças eram tidas como algo que deveria ser exorcizado
Na Idade Média ( período aproximadamente compreendido entre os séculos IV e XV), a sociedade era organizada sob uma concepção de organização providencial, uma ordem social estabelecida no plano divino.
Os homens organizavam-se hierarquicamente em clero, nobreza e camadas populares, cabendo a cada grupo uma função específica, estabelecida pela ordem divina.
O camponês, devido esta ordem, deveria trabalhar, a nobreza deveria guerrear  e ao clero o serviço divino.
A fé é dita nesta época como uma obrigação elementar do homem. Isto dava ao clero o poder de determinar quais caminhos poderiam ou deveriam ser seguidos pela sociedade.
Como decorrência os fenômenos naturais eram causados por interferência, decisão ou atuação divina ou, no caso de eventos negativos, demoníaca.
As relações de produção da época determinavam um tipo de relação comportamental que não propiciava a maioria das pessoas, qualquer acesso a melhores condições de educação, saúde e conforto.
A Idade Média foi uma época em que ocorreu uma interrupção no avanço dos estudos e da atuação na área da saúde. A interrupção desses estudos pode ter tido dois aspectos principais: primeiro: o corpo ser considerado algo “inferior” e, o segundo, foi relativo às camadas mais privilegiadas (a nobreza e o clero) começarem a ter interesse por uma atividade física dirigida para um objeto determinado (aumento da potência física).
O primeiro aspecto surgiu em decorrência da influência da religião e dos conceitos religiosos da época, que valorizavam a alma e o espírito. O corpo era apenas um recipiente daqueles, e o que acontecia com o corpo era causado pelo que acontecia com o que estava dentro dele.
Os hospitais da Idade Média tinham caráter eclesiástico, estavam junto dos mosteiros, havia até altares nas salas dos enfermos, não havendo local apropriado para a realização de exercícios. O interesse pelos estudos ou aplicações dos cuidados com o corpo ficavam relegados a um plano secundário.
A atividade física nesta época não apresentava o caráter curativo como na Antiguidade, pelo próprio sistema de produção característico da Idade Média, a atividade física era utilizada pelos mais favorecidos como clero e nobreza para ganho de potência física, afinal, eram responsáveis pelo controle da população, pelos bens e pela guerra, como decorrência era necessária uma força física para isso.Enquanto que para os burgueses e lavradores a atividade física servia unicamente como diversão, afinal, estes eram privados dos bens e do conforto, e o exercício físico era o único meio barato pra distrair-se.

3-     Renascimento: A volta da preocupação com o corpo saudável
No Renascimento ( período entre o séc. XV e XVI), por meio do movimento artístico e literário iniciado na Itália e depois difundido pela Europa, aconteceu, em toda  parte, um crescimento da arquitetura, da escultura, da pintura, das artes decorativas, da literatura, da música e de um novo enfoque para a política.
A beleza física do homem e da mulher começa a ser valorizada, ao mesmo tempo em que os rígidos valores morais estabelecidos na Idade Média sofrem uma decadência.
As universidades surgiam e eram nelas que as pessoas iam buscar compreensão do mundo e conhecimentos. Na literatura e nas artes avançava o naturalismo.
O humanismo e a artes se desenvolvendo permitiram, paralelamente, a retomada dos estudos relativos ao cuidado com o corpo e a revitalização do culto físico. Neste período a “ginástica médica” compreendia:
1-     Exercícios para conservar um estado saudável já existente,
2-     Regularidade nos exercícios,
3-     Exercícios para indivíduos enfermos cujo estado pode exacerbar-se,
4-     Exercícios individuais especiais para convalescentes,
5-     Exercícios para pessoas com ocupações sedentárias.
 Pode ser notado nesse período que, após a estagnação dos estudos relativos ao bem estar físico do homem durante a Idade  Média, ocorreu, durante o renascimento uma retomada desses mesmos estudos, nos quais a preocupação e a atividade não parecem dirigidas somente ao “ tratamento” ou aos cuidados com o “organismo lesado “. Apresentam também uma preocupação com a manutenção das condições normais já existentes em organismos considerados sãos.
Neste período, devido a preocupação não apenas com o tratamento ma com a promoção e a prevenção de doenças, as ações de saúde passam a ter uma característica preventiva. Novas direções de estudo, reflexão e trabalho em relação á assistência á saúde, nascidas no movimento renascentista, mereceu a atenção dos profissionais e estudiosos das épocas seguintes.

3.1-Fim do Renascimento: A saúde corporal começa a especializar-se.
Na fase de transição entre o Renascimento e a Industrialização, diversos autores desenvolveram trabalhos relativos ao exercício físico que influenciaram as formas de aplicação desse instrumento no muno ocidental.
Don Francisco y Ondeano Amorós (1779-1849), dividiu a ginástica em quatro pontos, o terceiro era a cinesioterapia, e sua finalidade assinalava: manutenção de uma saúde forte, tratamento de enfermidades, reeducação de convalescentes e correção de deformidades.
Em 1864, surgiram proposições de uma divisão na aplicação e, consequentemente, nos estudos que tratassem da saúde humana,
diferenciando o tratamento de enfermos dos exercícios de ginástica para pessoas sãs.
             Os enfermos e aqueles cuja  coluna vertebral sofre deformidades ou alterações posturais de ombros e cadeiras, correspondem ás salas de cura e não ás lições de ginástica para sãos.”
De certa forma, começou a haver (ainda que de maneira indireta) uma divisão profissional no sentido de diferenciar as ações profissionais conforme o estado de saúde da população a ser atendida.
É importante salientar que essa concepção parece ter contribuído para que o objeto de trabalho da fisioterapia (que começava a se delinear como profissão) ficasse restrito ao atendimento de indivíduos já lesados, já acometidos por algum tipo de doença.
                       
  4- Na industrialização volta o interesse pelas “doenças”, com atividades “especializadas” para seu “tratamento”
A industrialização, período historicamente compreendido pelos séculos XVIII e XIX e iniciando na Inglaterra, caracterizou uma época de transformação social determinada pela produção em grande escala, mediante a utilização crescente de máquinas.
A produção camponesa, despojada das terras, aglomerava-se crescentemente ao redor das cidades. Os estudos em sua grande maioria, voltaram-se, inicialmente, para a elaboração e o aperfeiçoamento de máquinas que otimizassem o sistema de produção nas atividades industriais e, mais tarde, também para “ consertar” os problemas de variadas naturezas que a própria industrialização acarretava.
As novas concepções de utilizações das diversas formas de cuidado com o corpo, que haviam começado a surgir no Renascimento, sofreram, em seguida, alterações significativas com o advento da Revolução Industrial. As classes sociais dominantes, voltando a atenção para o sistema produtivo e as atividades lucrativas obtidas por meio do trabalho de uma população operária submetida a estafantes jornadas de trabalho (bem como a condições sanitárias precárias e a condições alimentares insatisfatórias), provocaram o aparecimento e a proliferação de novas doenças. As epidemias de cólera e tuberculose pulmonar, o alcoolismo, os acidentes de trabalho, a utilização do
trabalho das crianças e as jornadas de trabalho de 16 horas por dia exigiram da medicina um desenvolvimento de trabalhos de intervenção e de estudo com as patologias que proliferavam.
O abuso da exploração até os limites das possibilidades de vida dos operários e camponeses fazia explodir as “patologias” que, desconhecidas naquelas dimensões, impressionavam. As explicações e “teorias” que predominavam – e convinham às classes dominantes – não indicavam os determinantes das “patologias” no ambiente físico ou social ( no sistema econômico e social ou no regime político, por exemplo) e, sim, no próprio “individuo doente”. Esse tipo de explicação era conveniente às classes dominantes, assim como convinha “tratar” essas patologias para não perder ou diminuir a sua fonte de riqueza e bem-estar, gerados pela força de trabalho das classes de poder econômico mais baixo (e socialmente dominadas). Sem dúvida, não interessava as condições em que vivessem. Bastava “trata-los” quando suas condições prejudicassem a produção de riquezas ou incomodassem à classe dominante.
Nesse contexto, eram convenientes as explicações da doença baseada na “unicausalidade” das patologias, onde as explicações para tal fato estava na descoberta de bactérias e vírus. Não levavam em considerção as condições de vida da população, trabalho, habitação, higiene ambiental, instrução, alimentação, repouso, etc.
As atividades profissionais ou áreas de estudo, que de alguma forma se preocupavam com as condições de saúde do homem, nessa época, parecem ter encontrado seus esforços na descoberta de novos métodos de tratamento das doenças e suas seqüelas.
Dessa forma, a clínica, a cirurgia, a farmacologia, a aplicação de recursos elétricos, térmicos e hídricos e a aplicação de exercícios físicos etc. sofreram uma evolução dirigida para o atendimento do indivíduo doente.
Surgia a idéia do atendimento hospitalar. Com essa ênfase no tratamento, os outros caminhos que haviam sido plantados no movimento renascentista, como a manutenção de uma condição satisfatória de saúde já existente e a prevenção de doenças, parecem ter sofrido uma inibição no período do surgimento e desenvolvimento da industrialização.A predominância de uma assistência “curativa, recuperativa e reabilitadora” é marcante durante esse período.
No século XIX, as especializações começaram a surgir num grau mais elaborado, As especialidades reconhecidas a mais tempo ( cirurgia, obstetrícia), juntam-se no século XIX e as disciplinas novas se separam do tronco comum. A medicina subdivide-se e o especialista faz sua aparição. Surgem, de forma organizada e mais definida, a dermatologia, a pediatria, seguidas da psiquiatria, da oftalmologia e da otorrinolaringologia.
O corpo de conhecimentos ou as formas de trabalho que viriam caracterizar a Fisioterapia parecem ter seguido a mesma direção das especialidades médicas, no sentido de compartimentalizar áreas de estudo e campos de atuação profissional.
O exercício físico e as outras maneiras de atuar que caracterizam a Fisioterapia, segundo esse caminho, no início do século XX, são desenvolvidos com uma preocupação voltada para o tratamento de pessoas acometidas de patologias, constituindo uma nova área de estudo e novo ramo de trabalho.
Durante a guerra, formaram-se escolas de cinesioterapia, sempre a partir de clínicas universitárias ortopédicas, em Heidelberg, Colônia, e Muster. Dessa forma, na atualidade, a Fisioterapia só é ensinada em clínicas, e em sua maioria em clínicas universitárias.
Além disso as guerras com suas conseqüências ( lesões, mutilações, alterações físicas de vários tipos e graus) produziram também um grande contingente de pessoas que precisavam de tratamento para recuperar-se ou reabilitar-se e readquirir um mínimo de condições para voltar a uma atividade social integrada e produtiva.
As especializações de tratamento foram convenientes ao sistema na época. Não parecia importar por que surgia a patologia, ou a relevância da remoção ou do controle de seus determinantes.
O que mais interessava era que ela não impedisse o indivíduo de produzir ou que não o fizesse ser um incômodo ou prejuízo para a sociedade, As especializações de trabalho, nesse sentido, surgiram com maior facilidade, rapidez e quantidade porque não interessava a percepção global dos problemas, incluindo sua rede de determinantes, mas sim apenas as técnicas diretas e mais efetivas de concerto ou reabilitação para o indivíduo voltar a uma atividade social integrada e produtiva. É óbvio que tudo isso produziu decorrências e avanços tecnológicos para muitos campos de atividades, aumentando as possibilidades de benefício dessas atividades.
                 
5-     A Fisioterapia no final do século XX

Os tipos de preocupação que geraram estudos e propiciaram exames, reflexões e formas de trabalho foram diferentes a cada época como decorrência das próprias circunstâncias predominantes em cada período da história.
Vale ressaltar que nos diferentes momentos da história, a influência das relações de produção existentes na sociedade sobre o direcionamento das “ações de saúde” em cada época. Na medida em que essas relações de produção propiciam maior acesso das pessoas a melhores condições de vida, os tipos de assistência fornecidos aos indivíduos se alteram significativamente.
Partindo do presuposto da não perturbação do sistema social vigente e predominante, o desenvolvimento das profissões no campo da saúde, por muitas vezes parece ter sido orientado a trilhar caminhos sem mesmo levar em conta os conhecimentos científicos já produzidos e disponíveis. Como exemplo disso, vale notar que, muito embora as teorias da unicausalidade das doenças tenham sido superadas e,na década de 60, já estivesse desenvolvido o conceito de multicausalidade desses fenômenos, os fatores mais enfaticamente abordados foram aqueles que possuíam menor probabilidade de sugerir alterações que comprometessem o sistema social, independentemente de seu potencial de determinação nas condições da saúde da população.
A atuação profissional em saúde e a formação de novos profissionais nesse campo continuaram baseadas nos conceitos biológicos da determinação das doenças e na intervenção profissional voltada para a eliminação dos fatores individuais ou de pequenos grupos.nesse contexto os problemas de saúde de uma população são considerados como se fossem a somatória dos problemas individuais dos componentes dessa população.
A Fisioterapia fazendo parte da chamada “área da saúde”, sofreu essas mesmas oscilações no decorrer da história. Teve seus recursos e suas diversas formas de atuação voltados quase que exclusivamente para o atendimento do indivíduo doente. A assistência á saúde, apesar do conhecimento e da tecnologia já disponíveis no limiar do século XXI, é feita quando se encontra em seus piores níveis, para reabilitar ou recuperar condições que o organismo perdeu.      



O que é fisioterapeuta?

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Profissional de saúde, com formação acadêmica superior, habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais, a prescrição das condutas fisioterapêuticas, a sua ordenação e indução no paciente bem como, o acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional e as condições para alta do serviço.

O que é fisioterapia?

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É a ciência que estuda, previne e trata os distúrbios cinético e funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerado por alterações, genéticas, traumas ou por doenças adquiridas.Fundamenta suas ações em mecanismos terapêuticos próprios, sistematizados pelos estudos da biologia, das ciências morfológicas, das ciêcias fisiológicas, das patologias, da bioquímica, da biofísica, da biomecânica, da cinesia e sinergia funcional, da cinesia patológica  de órgãos  e sistemas do corpo humano e as disciplinas comportamentais e sociais.

sexta-feira, 4 de março de 2011


ínicio do blog!!!!

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Logo, logo ........estarei disponiabilizando materiais ........